14 de abril de 2014

Sambaqui

Rafael Alchieri na Aresta Carijó

A ilha de São Francisco do Sul, localizada no litoral norte catarinense, possui um grande potencial para a prática de boulder. Escaladas de diversos estilos, tamanhos e níveis de dificuldade, distribuídos pelos costões rochosos ao longo das praias, diversão garantida para quem curte esse estilo.

Lola no bloco Casqueiro
Setor Sambaqui mais um Lado B da ilha

Um dos setores mais frequentados tanto por iniciantes, pois é um ótimo "campo escola", como pelos mais experientes e exigentes escaladores, é sem dúvida a Prainha. 
Porém pelo fato desse local ser bem espalhado existe uma área do outro lado do costão que recebe poucas visitas, é o setor chamado de Sambaqui. 
Lá encontra-se alguns blocos clássicos  que são feitos com corda de cima, por serem altos e com uma base ruim, são eles: Ponta de Lança (VIIa), Pedra Lascada (VIsup), Ponta Perdida (VIsup) e Última Ponta (V).

IzaBela no bloco Carijó
Lola na transversal do Casqueiro 
Além dessas vias, nesse aglomerado de blocos tem vários boulders interessantes, destaque para o bloco Casqueiro onde é possível escalar 7 problemas de V0 a V7. 
No alto do morro, que na verdade é um sambaqui, há 3 vias em fendas bem interessantes, a Zoolito (VIsup), Paleolítico (VIIb) e a Pedra Polida (VI). 

Bloco Casqueiro e seus múltiplos problemas 
Jader Ramps em um dos problemas do bloco Casqueiro
Rafael no problema que da nome ao bloco Casqueiro, um boulder clássico do século passado.
Esses Sambaquis datam de 5.000 a 7.000 anos atrás e com certeza esses povos já subiam algumas dessas pedras (rsrsrs) é possível no setor observar o amontoados de conchas e as oficinas líticas, um bom convite a reflexão e sensações que esse ambiente propicia. 

Oficina lítica
Visual a partir do setor.
Rafael Alchieri - Atleta Salamandra Escola de Montanha


  



Vista geral do setor


Setor Sambaqui parte baixa, onde encontram-se as vias em top e os principais blocos

Setor Sambaqui parte alta. Vias de fendas bem interessantes

Imagens Daniel J. Casas.




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